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Verão 2006

por Francesca Sperb

 A começar na passarela de Alexandre Herchcovitch, que olhou pra década cheia de contestações sociais, sexuais e políticas para decretar o vestir livre, avalizando mistura de cores, estampas e texturas. A cintura alta é proposta cada vez mais constante, mas a silhueta acinturada estilo 50’s também se fez presente.

Do oito ao 80, a silhueta oscilou - seca, skinny, e ampla, volumosa, balonê -, feita de extremos. O mesmo pode-se dizer para os comprimentos, sempre máxi, seja longo ou curto. O extremo também vale para tops, supercavados, apelidados de regatonas. Na passarela da Raia de Goeye atingiram o ápice. E se as cavas são tão profundas, a sugestão é trocar o sutiã por biquíni, confirmando a presença cada vez mais urbana da moda praia.

As formas despojadas se destacam, como pijamões e kaftans. O conforto do macacão é uma constante. E vestidos são estandartes da moda feminina, geralmente soltos, fluidos. Forte e romântica
forte. Esses foram os adjetivos mais usados para definir o espírito da mulher neste verão. Ela gosta de uma roupa confortável, mas que também revele as formas. Ela tem vocação lúdica, mas não boba. Nas estampas, adora listras, mas não deixa as flores de lado. Estampas tipo folhagem são a pedida do verão.

Forte, adora misturar cores, não tem medo do colorido. Romântica, prefere misturar os tons claros. Forte e romântica, prefere o preto, e a proposta que identifica a dualidade em harmonia são os mantôs com detalhes de tule de Glória Coelho.

E forte é a mulher proposta por seu filho, Pedro Lourenço, num desfile-revelação da temporada. Aclamadíssimo, o menino-prodígio revisitou as formas futuristas em preto-e-branco forte, e trouxe também românticos vestidos de seda florida. Riqueza brasileira

A moda Brasil cada vez mais olha para o Brasil, como a Cavalera, que trouxe a exuberância cangaceira para ambientes urbanos, com toques artesanais e facilidades utilitárias. Brasil foi o tema também de Mareu Nitschke, que fez as formas de biquíni recortar as peças. A mesma proposta teve apogeu na passarela da Zoomp, que fez do jeans estilo funk suporte para a modelagem de biquíni, unindo duas das coisas que brasileiro mais sabe fazer: moda praia e jeanswear. Litoral e cidade se fundem.

O que também brasileiro sabe fazer muito bem é uma moda que dá valor ao artesanal. Nesse caso, Lino Villaventura, Isabela Capeto e Ronaldo Fraga são os mestres. O último, olhou para o Brasil e olhou para a moda, numa bela homenagem a costureiras. Elas também foram alvo de Clô Orozco, na Huis Clos, e aparaceram na passarela de ambos defiles.

Nas mãos das costureiras estão tecidos mais leves, muito algodão, voal, seda, linho, sarja. Naturais. Muitas vezes na cor branca. Enquanto as costureiras estão em produção máxima para que tudo chegue às lojas rapidinho, só nos resta aproveitar nas liquidações o que já tem cara de verão, e aguardar a chegada dos novos produtos fresquinhos, recém-saídos das máquinas de costura Brasil afora.

fonte: www.spfw.ig.com.br

 
 
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